domingo, 16 de maio de 2010

Stephanie: Aula sobre o Segundo Filho

Muito obrigada pelos comentários carinhosos sobre a fase que estou passando! Já conversei com o chefe e espero, em breve, que as coisas melhorem. Tá demais mesmo!
Bom, tenho algumas novidades do final de semana, mas ainda não consegui escrever para vcs. Mas preparei um post que estava no forno há quase 2 meses. rs! Espero que gostem!

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Quem acompnhanha o blog sabe que eu tenho uma Guru, a Stephanie. rs! Ela é fantástica e, todo post que eu cito alguma recomendação dela, eu coloco ela como marcador. Então, é fácil conhecer um pouquinho da Stephanie aqui no blog. Mas nada se compara as deliciosas aulas dela. Os posts, na verdade, me ajudam a não esquecer as suas recomendações. rs!

Quando liguei para a Stephanie para dizer que eu estava grávida de novo, fui surprrendida com a notícia que teria uma aula sobre o segundo filho. Só que eu estava apenas com 2 meses de gravidez. Mas como essa aula não acontece com muita frequência e como a gente tinha disponibilidade, fomos mesmo assim. Isso foi em março e só hoje estou conseguindo dividir com vcs. Vida louca, vida!

A aula foi ótima! Além dela dar muitas dicas novas, foi bastante oportuno lembrar de coisinhas que a gente esquece de recém nascido.

Éramos 3 casais e, entre eles, nada mais nada menos que Thiago Lacerda e Vanessa Lóes (pais do Gael e, agora, da Cora)! Chic, não!? Bom, para quem não as aulas da Stephanie são recheadas de globais, rs!

Bom, título da aula é bem sugestivo, mas o interessante é que boa parte da aula a Stephanie foca em como tratar o 1º filho com a chegada do 2º. Abaixo vou dividir com vcs algumas anotações feitas na aula e tb que estão na apostila entregue por ela.

Duarante a gravidez
Antes dos 5 anos, a criança não tem noção do tempo. Então, não fale sobre a gravidez muito cedo, pode parecer uma eternidade. É importante que a criança saiba da gravidez por vcs e não por um parente ou um amigo. De preferência, dê a notícia quando a barriga começar a aparecer para diminuir a expectativa, pois a criança na hora imagina que outra criança vai brincar com ela no dia seguinte. Nâo entende por que o bebê cresce tão devagar na barriga da mãe e quando o bebê nasce não lembra de sua mãe sem bebê na barriga, como se ele estivesse sempre ali.

Não é aconselhável levar uma criança pequena para ver a ultra. Ela não vai entender e pode ter pesadelos imaginando o bebê como algo esquisito e meio disforme

Vcs devem ficar preparados para responder as perguntas do tipo: Como o bebê entrou na barriga? Como os bebês são feitos? Procure responder com naturalidade e diga sempre a verdade, sem, porém, entrar em detalhes que não forem pedidos. As crianças perguntam mais do que ela é capaz de entender, mas os adultos, à vezes, respondem mais do que foi pergundado. Essas perguntas vão depender da idade da criança e devem ser respondidads sem detlahes, depois explicando somente na medida das perguntas.

No final do 2º ou 3º mês, perguntar à criança se ela quer ou não ter um irmão ou irmã e fazer de conta que a criança está participando da decisão e não está sendo mantida de fora.

É legal fazer a criança sentir os movimentos do bebê dentro da barriga, pois ela vai ter facilidade de se comunicar com o bebê e estabelecer um diálogo antes do nascimento. Se acriança tiver mais de 5 anos, pode usar referências do tipo o bebê vai nascer "depois do natal" ou "depois do seu aniversário"...

Para ajudá-la a entender o que está acontecendo é bom mostrar fotos da criança de quando ela nasceu e, se puder, o filme do próprio nascimento. Obviamente, sem as cenas picantes de close... vcs imaginam aonde?


Contornando o Ciúme
Ciúme é inevitável mas segundo a Stephanie pode ser tranquilamente resolvido. No fundo, a criança pensa que quando o bebê nascer, as pessoas não vão mais gostar dela e acredita que precisa ser um bebê para ser amada. Por isso, é natural que haja um regressão, ou seja, que a criança volte a fazer coisas que já não fazia mais, tipo: fazer xixi na calça, chpar chupeta, tomar mamadeira, querer mamar no peito, engatinhar...

É importante não reprimir as expressões destes medos e ajudar a criança a verbalizá-los. Falar livremente sobre esses medos e salientar as qualidades e vantagens que a criança tem em relação a um bebê é uma tática bem interessante. Reforce coisas boas de não ser bebê e as coisas ruins de ser bebê.

"Coitadinho não pode nem andar e nem brincar!"

"Ela não pode comer nada, só pode beber leite!"

Às vezes, a criança mesmo assim diz que gostaria de ser um bebê ou dá uma regredida. Neste caso,proponha brincar que ela é um bebê com todas as limitações que isto comporta. A criança provavelmente não aguentará muito tempo e ficará feliz de voltar a ser ela mesma.

A criança presisa se sentir útil e não descartada. É interessante pedir a ajuda dela para tudo que vc achar que ela pode fazer mesmo que demore 5 vezes mais do que se vc fizesse. Agradeça qualquer ajuda salientando a admiração por ela ser "grande" e capaz de fazer um monte de coisas.

Outra coisa importante: nunca tire alguma coisa da criança para dar para o bebê! Nem o berço, nem os brinquedos, nem as roupas. Por isso, eu passei a Malu para cama com bastante antecedência. Olha que eu nem tinha tido a aula com a Stehanie na época. Foi puro instinto materno! Então, procure fazer essas mudanças bem antes do nascimento e substituindo por algo melhor sem deixar de perguntar se a criança gostaria de mudar.

Precisaremos ter cuidado para a mãe não ficar só com o bebê e o pai ficar com a criança mais velha. É preciso administrar o tempo de forma tb que a mãe não deixe de fazer programas com o mais velho. Para isso, vc deverá tirar leite e deixar para o pai dar na mamadeira. Dicas em outro post.

Uma dica que alguma amigas fizeram, foi presentear a criança no dia do nascimento do bebê. Alguns dizem até que foi o irmãozinho que trouxe o presente. A Stephanie sugere, se a criança for um menino, para a gente dar de presente um bebê. Assim, ela vai brincar (estimular a paternidade) e imitar o que o papai e mamãe estão fazendo com o irmãozinho. Achei a idéia ótima!

As visitas, normalmente, levam presente apenas para o bebê que acabou de nascer. Então, a Stephanie sugere que os pais tenham em casa algumas besteirinhas que podem ser "disfarçadamente" dadas para a criança como se a visita tivesse tb trazido... Outra dica bem legal!

Muitos adultos vão comentar com a criança que ela vai peder a vez, que vai ter que dividir, que não vai mais ser o rei (rainha) da casa...Procure contornar e enfatize que o amor dos pais não se divide, pelo contrário, o maor aumenta quantas vezes for necessário e quanto mais filhos, mias amor os pais têm no coração. Uma boa dica é citar as pessoas que a criança gosta mostrando que é possível gostar muito de várias pessoas.

Espero que vcs tenham gostado! Eu achei as dicas muito interessantes e espero em breve poder dividí-las na prática com vcs!

E vcs têm alguma dica que queira dividir com a gente?

2 comentários:

Priscila disse...

Muito legais as dicas da Stephanie. Quando fiquei grávida da Duda fiquei ávida por essas informações. Busquei até livros. E foi tudo isso mesmo que ela falou. O Gui tmabém deu uma regredida, mas passou. O presente no dia do nascimento e as lembrancinhas pra aquelas horas em que só o bebê ganha um presente realmente ajudam. A verdade é que, como você falou, muitas coisa a gente faz por instinto, né?

Bjs.

Flavia Bernardo disse...

Adoro as dicas da Stephanie! É minha guru tb, graças a vc!

bjks

Flavia